A lenda do corredor secreto das Freiras e dos Padres Franciscanos.

Esta lenda é enraizada no coração da campininha, todos nós conhecemos bem a praça da Matriz, lá está o polo da fé cristã de Campinas, encontra se neste local, a igreja Matriz e o Colegio Santa Clara sem contar que a atual escola de artes Centro Cultural Gustav Ritter era antigamente uma escola para padres.
O Colégio Santa Clara foi fundada por freiras franciscanas que veio da Alemanha depois da primeira guerra mundial, ali elas fundaram o Colégio, as professoras eram freiras, e todas ficavam enclausuradas naquele "convento". A uma quadra se encontrava a escola dos padres, um convento também, contudo, eles também viviam enclausurados apenas orando e trabalhando, não é de se admirar que no teto da capela se encontra escrito "Oration Labores". Vale lembrar que toda lenda tem um fundo de verdade, isso é comprovado até em várias mitologias. Dizem a lenda que havia um corredor secreto que liga o Colégio Santa Clara até o atual Centro Cultural, uma forma que as freiras e os padres utilizavam para se encontrar, concerteza não era para fazer estudo bíblico e nem para rezar...
Estava eu fazendo o ginásio neste colégio, quando ouvi tal lenda, e todos afirmavam piamente que o corredor iniciava abaixo do palco do anfiteatro do colegio e proseguia até o patio do reformatorio dos padres. Movido por um espírito investigativo e por um sentimento de curiosidade, arrisquei levar uma bela suspensão. Parecendo um espião profissional, entrei na sala da coordenadora e peguei as chaves que sanaria todas as minhas inquietudes espirituais que eu possuia na época.
Era aproximadamente 3 horas da tarde e tinha um calor infernal naquela época do ano, com o coração batendo descompassadamente, olhei os lados do corredor que dava acesso ao anfiteatro, não havia ninguém, abri a porta e rapidamente coloquei o molho de chaves penduarado na sala da coordenadora para não levantar suspeitas caso ela voltasse.
O teatro vazio tinha um chero de mofo, lembrando épocas esquecidas, até hoje tenho essa impressão quando entro naquele lugar. Com um espírito contemplativo, admirei aquele teatro de arquitetura Alemã, lembrava um teatro em Berlim, quando asssisti na tv um Concerto da Orquestra Filarmônica de Berlim. Um teatro amplo com formas quadradas e teto arredondado semelhante ao Panteon de Roma.
O suor escorria em minha testa onde sempre passava a parte superior do braço para evitar que escosse em meus olhos, com determinaçao abri a portinhola que dava acesso a baixo do palco, estava escuro e abafado.
_Tinha que ter pegado uma lanterna! Logo pensei, mas já era tarde estava em uma empreitada que não poderia voltar atrás seria esse dia que resolveria esse mistério, onde eu me preocupava mais que minhas notas baixas que possuia em meu boletim. Afastei alguns fios e com esforço enxerguei alguns fusíveis que era responasável da iluminação do palco. Logo no meio do palco no chão encontrei outra portinhola, espécie de um alçapão para o porão.
Peguei minha bombinha para asma, aquele lugar abafado e empoeirado já estava prejudicando minha respiração, afastei com as mãos a poeira que cobria o alçapão e encontrei uma tranca que neste momento estava praticamente trancada, não por um cadeado mas sim pelo efeito da oxidação, tentei forçar o máximo que pude, mas logo ouvi a porta do teatro se abrindo, era a hora onde as faxineiras iriam limpar o recinto mórbido que naquele momento lembrava um sarcófago de um faraó do egito esquecido pelos tempos, tive que retirar furtivamente.
Infelizmente nunca tive oportunidade ou até mesmo coragem, confesso, de tentar voltar lá para investigar mas prometi a mim mesmo que um dia voltarei lá para sanar de vez minhas dúvidas.
PS: Essa estória e verídica até o momento da portinhola abaixo do palco, os meus riscos e até mesmo o fato de pegar a chave emprestada da coordenadora são fatos reais, acreditem ou não.

Primeira Contribuição

Como este é um Blog totalmente sem estilo segue aí um "poemeu" de Millôr Fernandes.

A superstição é imortal

Quando eu era bem menino
Tinha fadas no jardim
No porão um monstro albino
E uma bruxa bem ruim.
Cada lâmpada tinha um gênio
Que virava ano em milênio
E, coisa bem mais perversa,
Sapo em rei e vice-versa.
Tinha Ciclope,Centauro,
Autósito, Hidra e megera,
Fênix, Grifo, Minotauro,
Magia, pasmo e quimera.
Mas aí surgiram no horizonte
Além de Custer e seus confederados
A tecnologia mastodonte
Com tecnologistas bem safados
Esses homens da ciência me provaram
Que duendes, bruxas e omacéfalos
Eram produtos imbecis de meu encéfalo.
Nunca existiram e nunca existirão:
uma decepção!
Mas continuo inocente, acho.
Ou burro, bobo, ou borracho.
Pois toda noite eu vejo todo dia
Tudo que é estranho, raro, ou anomalia:
Padres sibilas
Hidras estruturalistas
Ministros gorilas
Avis raras feministas
Políticos de duas cabeças
Unicórnios marxistas
Antropólogas travessas
Mactocerontes psicanalistas
Cisnes pretos arquitetos
Economistas sereias
Democratas por decreto
E beldades feias
Que invadem a minha caverna
E me matam de afliçãoSaindo da lanterna
Da televisão.

SEJAM BEM VINDOS!!!!!!

Sejam todos bem vindos, puxem uma cadeira e bebam a vontade!!!!
Isso aqui nasceu de uma piada. Quando ainda passava aquela novela: Paginas da Vida.
Toda vez ki chegava um pra contar uma historia, lembrar algo ou comentar da vida começava a zoação: “Viii começo a PAGINAS DA CAMPININHA.”
Campininha é o bairro onde moro em Goiânia. Um bairro quase Bicentenário em uma cidade ki ainda não completou um século de existência. Quando criaram uma nova capital para o Estado de Goiás, ele foi próximo do povoado de Campinas. A jovem capital cresceu e devorou o pequeno povoado que hoje é um bairro bacana de se morar.
Mas a galera da Campininha e de farra de mais (gwahahaha é noiz msm!!), a idéia do blog rodou entre a galera. Todo mundo keria escrever algo... mas na hora de fazer algo msm sumiu todo mundo (Gwahahahahahahaa)
Agora eu to aqui, tentando empurrar isso aqui ate o povo animar e me ajudar aki...
Te garanto ki temos muitas historias pra contar!!!